DATA: 24 de agosto de 2011.
 

3ª AULA: HISTÓRICO DA TURMA ATRAVÉS DO PERFIL DO DISCENTE DO 1º PERÍODO DO CURSO DE ENFERMAGEM DA UFPE – 2011.2

Na primeira aula preenchemos uma ficha com algumas perguntas como: idade, sexo, cor, estado civil, origem do ensino médio, tipo de influência que teve para escolha do curso, motivo da escolha do curso e horas destinadas a estudo semanal. Diante das respostas foi possível fazer uma analogia com a história, principalmente no que se refere ao sexo, onde 88,8% da sala é do sexo feminino, historicamente a enfermagem está diretamente ligada a imagem feminina, salvo na época das cruzadas, onde o homem cuidador estava em maior quantidade.

Através desta dinâmica concluímos a necessidade de uma dedicação maior para o estudo semanal, porém a escolha do curso que foi por vocação nos dá a dimensão da humanização do grupo.

A professora ainda frisa a importância do detalhamento no prontuário do paciente, pois através dele é possível identificar procedimentos efetuados. Sendo importante por perrmitir a enfermagem condições de ter o plano de cuidados atualizados.

 

PERFIL DO DISCENTE DO 1º PERÍODO
DO CURSO DE ENFERMAGEM DA UFPE

N: 37

SEXO

Feminino: 88,8%

IDADE

17 a 19 anos:70,2%

COR

Branca: 43,2%

ESTADO CIVIL

Solteiro: 91,8%

RELIGIÃO

Católica: 62,1%

RENDA FAMILIAR

3 a 4 salários: 45,9%

TRABALHA

Não: 97,3%

ONDE FEZ O ENSINO FUNDAMENTAL

Escola Privada: 72,63%

ONDE FEZ O ENSINO MÉDIO

Escola pública: 55%

QUANTAS VEZES PRESTOU VESTIBULAR

1 vez: 46%1 vez: 46%

TODAS AS VEZES QUE PRESTOU VESTIBULAR FOI PARA ENFERMAGEM

Não: 48,6%

SE NÃO, QUAIS OUTROS CURSOS ANTERIORES

Medicina: 61,1%

INFLUÊNCIA NA ESCOLHA

Não: 81,1%

MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO

Vocação: 70%

PARA VOCÊ O QUE É ENFERMAGEM

É a arte de cuidar: 69%

NÚMERO DE HORAS DE ESTUDO SEMANAL

1 a 5 h: 40,5%

ACESSA INTERNET

Sim: 97%

QUAL A FINALIDADE

Estudo: 61,5%

 

HISTÓRIA DA ENFERMAGEM: ENSINO, PESQUISA E INTERDISCIPLINARIDADE

A história está caracterizada por ser uma escolha, decorrente de algum tipo de informação que dependerá basicamente de alguns vestígios em um determinado período de tempo, pois o historiador não vagueia ao acaso pelo passado. Se desenvolvendo sobre modelo de rememeração, da anamnese e da memorização dos grandes historiadores.

A forma de estudar a história vem mudando durante o tempo, hoje ela preconiza a interdisciplinaridade, onde o historiador relê os documentos utilizados pelos predecessores, passando a se interessar pela história do trabalhador, da família, das mulheres, entre outros, nas zonas que acham fronteiras do biológico e mental, da natureza e da cultura.

Porém acho que a formação do conceito é feito ligado a um ponto de vista de quem a analisa e é necessário um olhar neutro para evitar a formação de preconceitos e estereótipos, evitando construir uma história equivocada.

Na história da enfermagem entende-se que a enfermagem é uma profissão que ao longo do tempo vem desconstruindo sua história, libertando-se de antigos paradigmas e introduzindo outros mais coerentes com a sua compreensão de enfermagem como idéia, como corpo político social e como formadora de opinião (PADILHA, 1991). A sua relação com a sociedade é permeada pelos conceitos que se estabelecem na sua trajetória histórica e que influenciam até hoje a concepção do que é e qual o seu significado enquanto profissão da saúde (PADILHA, 2006). Até hoje a enfermagem tem em seu significado de um a profissão na área de saúde com gente que cuida de gente.

As referências dadas ao passado nos intui a pensar que a história é fundamental para entender o que é indispensável ao processo de evolução de cada profissão, estabelecendo uma ponte entre passado e presente, para construir o futuro.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PADILHA, M.I.C.S. O resgate das raízes: a influencia da formação familiar e social na escolha e exercício da enfermagem. [tese de livre docência]. Rio de Janeiro (RJ): Escola Alfredo Pinto/ UNIRIO; 1991.

PADILHA, M.I.C.S.; BORENSTEIN, M.S. História da enfermagem: ensino, pesquisa e interdisciplinaridade. Esc Anna Nery R Enferm 2006 dez; 10 (3): 532-8.